Consciência
conhecimento não é aquilo que aprendemos ... mas sim no que nos tornamos

POPULATION AND METROPOLIZATION

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Gaia e SDi

Gaia e SDi

Donatien Alphonse François de Sade e Leopoldo von Sacher-Masoch

A obcessão provocada pelas mentes dementes que na exploração máxima da sexualidade nos limites do aceitável e da intimidade, fez por vezes acreditar que em modos mais simples, o modelo da permanência do interesse se associava a uma prática de casal onde a imaginação e acção deixavam de serem consideradas preversas, para em concluio enriquecerem o bem estar do líbido no casal ... O conservadorismo que combateu ferozmente as práticas mais exageradas nos tempos vitorianos, vem no entanto por Sigmund freud explicar no antes insondável, o subconsciente e o inconsciente. Nesta ampla disputa, já que conterraneos e da mesma escola de Viena, fica-me sempre na memória o Carl Gustav Jung.

Carl Jung foi um dos maiores psiquiatras do mundo. Fundador da escola analítica de Psicologia, ele introduziu termos como extroversão, introversão e o inconsciente coletivo.
Jung ampliou as visões psicanalíticas de Freud, interpretando distúrbios mentais e emocionais como uma tentativa do individuo de buscar a perfeição pessoal e espiritual.

O porquê do Sade e do Masoch ? primeiro porque li em tempos os livros de ambos: Venus de peles e Justine, e depois porque após ter chamado de vida sado-masoquista a vida de muitos Portugueses, me pareceu justo anunciar estas duas excelências da depravação ... apesar de subtilmente as práticas de fetiche e tantas outras associadas darem prazer a mais pessoas do que imaginamos, já para não falar no swing e num dos maiores comércios actuais, o do Sexo.

Cito mais ...no dia da mulher este ano, numa simples conversa vim a saber,que depois do jantar, o mesmo foi abrilhantado por dois belos exemplares do sexo masculino, e que as mais "velhotas" não os largavam ... e apalpavam no meio da risota geral as partes que mais interessavam. Inclusivê havia uma ditosa senhora, muito sisuda durante todo o evento, que há saída abria a boca no mais belo e amplo sorriso ... respirando outros tempos de verdades e amores de carne.

SM, palavra fractal


Donatien Alphonse François de Sade


Donatien Alphonse François de Sade, mais conhecido como Marquês de Sade (Paris, 2 de junho de 1740; Saint-Maurice, 2 de dezembro de 1814) foi um aristocrata francês e escritor marcado pela pornografia violenta e pelo desprezo dos valores religiosos e morais. Muitas das suas obras foram escritas enquanto estava em um hospicio, encarcerado por causa de seus escritos e de seu comportamento. De seu nome surge o termo médico sadismo, que define a perversão sexual de ter prazer na dor física ou moral do parceiro ou parceiros. Foi perseguido tanto pela monarquia (Ancien Régime) como pelos revolucionários vitoriosos de 1789 e depois por Napoleão.


Leopoldo von Sacher-Masoch


Um aristocrata sui generis
Masoch era de ascendência nobre. A cidade em que nasceu levava o nome de seu bisavô e o seu próprio: Léopold. Seu pai era a maior autoridade da região. Um Conselheiro com o título de cavalheiro. Algo como um prefeito e um delegado reunidos num único poder. Masoch herdou do pai a inclinação pelos prazeres do sexo? Bem, o certo é que ele foi uma figura poderosa para Masoch. Homem que amava o luxo, a caça, e não tinha pruridos em exaltar o próprio sucesso.

Um criado para seu prazer


Em 1869, Masoch, então com 33 anos, conheceu Fanny de Pistor Bogdanoff, bela mulher, nobre como ele, e que acima de tudo o amava. Leopold lhe propõe um pacto redigido como contrato: durante seis meses ele será seu criado. Ela poderá fazer com ele o que bem entender. A única ressalva é que permita que ele continue a escrever seus romances durante três horas por dia.
O contrato era para Masoch uma forma de reinventar as relações entre homem e mulher. Havia algo de Fausto também na idéia. Um pacto onde o prazer é obtido à custa do sofrimento. Fanny estranha a proposta, mas por amor aceita. O casal empreende uma viagem pela Itália. Passeiam extasiados pelos belos e antigos cenários de Nápoles. Masoch vestido e comportando-se como um criado polonês, que acompanhasse a princesa.
Ele tinha uma fantasia. Deveriam encontrar um amante para ela, jovem e belo, que a possuísse. Eles o chamariam o Grego. Finalmente, ela pediria ao amante que chicoteasse seu criado, que se comportara mal. A primeira parte do plano deu certo. Fanny realmente conseguiu uma amante. Era uma ator chamado Salvini. Mas o rapaz se recusou a surrar Masoch. Este suplicou, beijando-lhe os pés, que o castigasse. Sem sucesso. Em seu livro A Vênus de Peles, a cena aparece inteira, e na literatura o amante não hesita em malhar o criado. O gozo é atingido.