Consciência
conhecimento não é aquilo que aprendemos ... mas sim no que nos tornamos

POPULATION AND METROPOLIZATION

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emergentecomplexo

Gaia e SDi

Gaia e SDi

Hermann Hesse





um livro fabuloso ... um jogo que o leitor têm de jogar ... bastante complexo ... foi prémio Nobel.

Li-o há muito ... muito tempo. Proximanente irei relê-lo ... fica-se-me o desafio...



O JOGO DAS CONTAS DE VIDRO


De quem se fala: Nascido em Calw, na Alemanha, em 2 de Julho de 1877, e cidadão suíço desde 1923, Hermann Hesse cedo revelou a vocação literária que o faria abandonar os estudos de Teologia e a carreira religiosa para que tinha sido encaminhado. A escolha foi acertada, pois manejou como mestre a poesia e a prosa. Considerado um dos maiores escritores do século XX. O jogo das contas de vidro, valeu-lhe a atribuição do Prémio Nobel de literatura em 1946.

O que se diz: O Jogo das Contas de Vidro, de Hermann Hesse é uma fábula sobre o jogo como utopia total. Para Hesse, «o Jogo das Contas de Vidro é um jogo que joga com todos os conteúdos e valores da nossa cultura, um pouco como nos tempos áureos das artes um pintor terá brincado com as cores da sua paleta», como um órgão é tocado (em inglês, «jogado») por um organista. Acrescentaríamos hoje: como um computador é jogado por um matemático.

Está dito: “A serenidade não é feita nem de troça nem de narcisismo, é conhecimento supremo e amor, afirmação da realidade, atenção desperta junto à borda dos grandes fundos e de todos os abismos; é uma virtude dos santos e dos cavaleiros, é indestrutível e cresce com a idade e a aproximação da morte. É o segredo da beleza e a verdadeira substância de toda a arte. O poeta que celebra, na dança dos seus versos, as magnificências e os terrores da vida, o músico que lhes dá os tons de duma pura presença, trazem-nos a luz; aumentam a alegria e a clareza sobre a Terra, mesmo se primeiro nos fazem passar por lágrimas e emoções dolorosas. Talvez o poeta cujos versos nos encantam tenha sido um triste solitário, e o músico um sonhador melancólico: isso não impede que as suas obras participem da serenidade dos deuses e das estrelas. O que eles nos dão, não são mais as suas trevas, a sua dor ou o seu medo, é uma gota de luz pura, de eterna serenidade. Mesmo quando povos inteiros, línguas inteiras, procuram explorar as profundezas cósmicas em mitos, cosmogonias, religiões, o último e supremo termo que poderão atingir é essa serenidade.”

SM, palavra fractal