frida kahlo

Se eu pudesse falava só por imagens ... dos estados, dos amores, das dores, dos sonhos, dos desejos ...

não tivesse eu tanta imaginação ... e com ela a minha vivência de limite ... numa idade preferida: a adolescência prolongada pós 25 de abril ... dos 13 aos 29. De lagos a Trás-os-montes. Intensa imensa experiência de outros que por caminhos ficaram ... perdidos. Como me achei ... se perdido também podia ter ficado. hoje penso que foi o respeito pelas coisas fortes ... assim me achei, respeitando-as. Por isso ainda hoje sou de uma confiança interna ... que nunca foi posta em causa . Assim se mantenha!

o limite ... é no mínimo entrar pelas portas ... pelos estados ... pelos sentidos e sentimentos ... mas nunca o limite de quem se perde na infelicidade de nunca se achar. limites limitados sem fornteiras definidas ... não limites ilimitados. No entanto as certezas nunca foram absolutas ... porque senão não se entra e permanece ... fala-se mas desconhece-se a profundidade.

Faz-me lembrar as angustias, os estados de depressão ... se não passamos por eles (tomando outros caminhos dos anti-depressivos e dos que adormecem bem) como poderemos mais tarde recuperar de outras situações. Por isso sempre fui pela experiência individual e de grupo ... esqueço-me frequentemente de tomar qualquer coisa por sistema que signifique a fuga escondida, o adiar do confronto ... e mesmeo assim por vezes fraquejo. Coisas dos humanos ...

desde muito pequeno no meu limite interno ... Se eu pudesse ... falava ... com as imagens ...

SM, palavra fractal