Consciência
conhecimento não é aquilo que aprendemos ... mas sim no que nos tornamos

POPULATION AND METROPOLIZATION

POPULATION AND METROPOLIZATION
emergentecomplexo

Gaia e SDi

Gaia e SDi

Como explicar dentro de mim o Tarot e a advinhação








Aceder ás respostas da nossa intuição seguindo a orientação duma origem desconhecida e por isso latente e respeitada ... foi sempre em mim a maneira de me deixar descair na senda do espírito e da alma no seu ponto mais profundo.
As cartas sempre me foram verdadeiras ... antes em tempos mais abertos, despertava uma imensa curiosidade pela extensão do que pressentia e traduzia na vida das pessoas amigas. Mas cedo reverti este estado para uma latência que tenho mantido anos a fio.
Dizer ou indicar o que se faz não é uma tarefa fácil... falar dos rituais e das decisões pessoais que tive de tomar e que me ocuparam durante anos até perceber o caminho, não foi uma conquista simples .... por exemplo no Tarot depois de o estudar, arcano a arcano e de os interiorizar, de os conhecer e aplicar, tive de decidir se os aceitava tão somente invertidos ou não.
Um coisa simples não é?
Foi uma decisão pessoal, uma luta acesa durante dois anos, até perceber que a"torre", a " morte", a "lua" e o "diabo" ou o "dependurado" equilibravam de sobremaneira todas os outros arcanos.
O desiquilibrio era dado precisamente se as considerava na totalidade como invertidas, pois o lançamento criava situações de "negatividade" que induzia constantemente em erro as perguntas.

Antes do antes, dominava o segredo da cartomancia com 32 cartas e hoje em dia em segredos que não revelo, ainda sei o significado de qualquer uma delas, do sete ao Ás ... de copas .... de Ouros ... Paus ou de Espadas. Foram outros tempos de iniciação ...

Saber o significado de uma Roda da Fortuna, duma Imperatriz, do Papa e da Papisa, do Julgamento, do Sol, da Temperança, do Amoroso, do Truão, do Louco, da Papisa ou do Mundo ... ou do Dependurado e do Sol e da Força ... e mergulhar na simbologia e na profundidade do seu significado foi o que fiz durante muito tempo.

No entanto sempre e sempre quis que a minha visão não fosse única ... acompanha-me o caminho do meio e eu a ele, pois nunca quis um só tipo de observação.
Porque senão seria e com todo o respeito, espírita, ou astrólogo ou .... e a vida na minha observação é tão mais ampla do que a interpretação que poderão vir a ser uma forma ou de outra estereotipos cuja origem está na defesa dos nossos medos e receios, de recreamos o alter-ego, de nos perdoarmos naquilo em que devemos ter a disciplina de dizer não.

A crença não é na dualidade ... é na diversidade, no pensamento divergente, na relação com a fonte no nosso interior, pela posição que tomamos, pela coragem e desafios que fazemos ... porque senão estaria a comercializar práticas que para além de sua compreensão passa a ser no seu limite uma crendice.

Estaria a ver o Leão e as pessoas dos Gémeos ou dos peixes, a ver o Capricórnio e o Aquário etc ... etc .... estaria não a ver pessoas no seu sentido global, mas sim num pequeno circulo de interpretação internamente questionável a não ser que nos tenhamos habituado a simular ... espelho da necessidade de protecção quasi inconsciente ... quase no limiar da consciência.

Apesar de reconhecer a influência do signo de nascença, do signo ascendente e do signo lunar e da carta astral ... tal conhecimento iria-me limitar na observação do as pessoas trazem na sua maneira de ser mais escondida, menos perceptível ... e mais não poderia provocar o seu limite para as ver desabrochar ou tão somente compreender a máscara e por dentro a pessoa.

Oiço neste momento na minha "salinha" a música, qual fractal repetida duma eternidade desejada e acarinhada. Imaginem uma "rave" em música que se repete durante horas, mas esta "rave" em temas mais calmos e serenos.
A última rave a que assisti, essa diferente, foi quando em Angola num fim de semana de descanso, após não dormir a 6ª feira com a música ao longo de toda a noite sempre com a mesma música, sempre com o mesmo ritmo... me deixei levar no dia seguinte quando pelas duas da manhã de Domingo aborrecido por não dormir novamente, me juntei e avançei para dentro dela para a compreender ...porque é que ficamos a amar tanto África ? ... quase tanto como a idade média e o renascimento.
SM, palavra fractal