Consciência
conhecimento não é aquilo que aprendemos ... mas sim no que nos tornamos

POPULATION AND METROPOLIZATION

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emergentecomplexo

Gaia e SDi

Gaia e SDi

Despertar dos Mágicos e a Hiperlucidez


"

Em regra geral o que é necessário para acordar um homem adormecido??
Eu já disse que o homem desejoso de despertar deve procurar o auxílio que se encarregará de o sacudir durante muito tempo.
Mas quem pode ele procurar, se toda a gente dorme? Ele procura alguém que o desperte , mas esse também adormece em breve. Qual será a sua utilidade?
Quanto ao homem realmente capaz de se manter desperto, recusará provavelmente perder o seu tempo a despertar os outros. Pode ter trabalhos a fazer muito mais interessantes."


We were blessed in our lives to come close to some special human beings. Special, yes, because they had more being than the rest of us. But that doesn’t mean that they were any the less human. Quite the contrary.”

All work begins with the control of attention, and in this connection much can be learned from the Movements.” Mme. Ouspensky

GURDJIEFF

"Para compreender a diferença entre os estados de consciência é necessário voltar ao primeiro, que é o sono. É um estado de consciência inteiramente subjectivo.

O homem mergulha nos seus sonhos - pouco importa que deles conserve ou não a recordação. Mesmo se algumas impressões reais atingem o homem adormecido, tais como sons, vozes, calor, frio, sensações do seu próprio corpo, elas só despertam nele imagens fantásticas.

Depois o homem acorda. À primeira vista é um estado de consciência completamente diferente. Ele pode mover-se, falar com outras pessoas, fazer projectos, ver perigos, evitá-los, etc. Parece razoável pensar que se encontra numa situação melhor do que enquanto dorme. Mas se nós vemos as coisas um pouco mais a fundo, se lançarmos um olhar ao seu mundo interior, aos seus pensamentos, às causas das suas acções, compreenderemos que está quase no mesmo estado que quando dorme. É mesmo talvez pior, porque no sono está passivo, o que quer dizer que nada pode fazer. Pelo contrário, no estado de vigília pode agir sem interrupção e os resultados das suas acções repercutir-se-ao nele e naquilo que o rodeia.

E no entanto não se recorda de si próprio. É uma máquina, tudo lhe acontece. Não pode fazer parar a vaga dos seus pensamentos, não pode controlar a imaginação , as suas emoções, a sua atenção. Vive num mundo subjectivo que «eu gosto», «não gosto» , «isto agrada-me», «aquilo não me agrada», «desejo», «não desejo», quer dizer, um mundo feito daquilo que julga gostar ou não gostar, desejar ou não desejar. Não vê o mundo real. O mundo real está-lhe vedado pelo muro da própria imaginação. Ele vive no sono. Dorme. E aquilo a que chama a sua «consciência lúcida» não é mais que sono - e um sono muito mais perigoso que o seu sono a noite, na cama.

«Consideremos qualquer acontecimento da vida da humanidade. Há guerra neste momento. O que quer isto dizer? isto significa que vários milhares de outros adormecidos se esforçam por destruir vários milhares de outros adormecidos. Recusar-se-iam a isso, evidentemente, se despertassem. Tudo o que actualmente se passa é devido a esse sono.
Estes dois estados de consciência, sono e estado de vigília vulgar, são tão subjectivos um como o outro.

Só quando começa a recordar-se de si próprio é que o homem pode na verdade despertar. Em seu redor toda a vida adquire então um aspecto e um sentido diferentes. Vê-a como uma vida de pessoas adormecidas, uma vida de sono, tudo o que as pessoas dizem, tudo o que fazem, dizem-no e fazem-no durante o sono. Nada disso, portanto, pode ter qualquer valor. Apenas o despertar e o que leva ao despertar pode ter um real valor»."

O DESPERTAR DOS MÁGICOS
Louis Pauwels e Jacques Bergier

SM, palavra fractal