Consciência
conhecimento não é aquilo que aprendemos ... mas sim no que nos tornamos

POPULATION AND METROPOLIZATION

POPULATION AND METROPOLIZATION
emergentecomplexo

Gaia e SDi

Gaia e SDi

um buda que me acompanha

como se de um sonho de um retiro no Alentejo até ao caminho ...
Este buda cruzou a minha vida, quando tive que voltar para trás porque não o conseguia deixar ficar de fora.
Há coisas que mãos santas fazem ... assim como o elefante de tromba no ar e o rinoceronte de pau preto que um génio em África de nome "jesus", jovem ainda mas transmitindo uma paz absorvente ... me ofertou.
.... pois é este meu buda, grande e feito de mãos em dom, possui um olhar interior que sempre me fascinou ... tento por vezes descobrir na sua profunda posição interior ... o que posso fazer para ele me fazer igualmente tranquilo e em paz. Diz-me para seguir o meu caminho e para nos encontrámos talvez a meio da jornada e que espera que eu lá chegue pelos meus próprios meios, com a energia e vontade dos grandes. É verdade que atingi por vezes estados meditativos muitos especiais que me marcaram pela dimensão que introduziram na minha vida mas ainda me falta um percurso de desprendimento, humildade, compaixão e especialmente amor a ser percorrido.
Os nossos sentidos, o ego e o pensamento criam a a grande falta de harmonia nos percursos pessoais.
O que nunca pode ser dito é que não vivemos no PRESENTE. O que não se pode dizer porque quase proibido e omisso das educações das pessoas, é que o pensamento está constantemente no que projectamos no futuro imediato, na vertigem do imaginário que nunca irá acontecer, e que é nesta malha que a mente tece e nos transforma em seus escravos. Ai de quem se rebele ... porque pode entrar em estados de perigosa sanidade. Uma outra ligação é ao passado, á memória, ao ressentimento, aos pensamentos do que nos culpa ou dos medos e receios.
Por isso o estado de se viver, sentir no presente ... de amar e servir no presente, de pensar que em vez da transformação dos outros temos é de proceder á nossa ...
esta verdade integrada de não nos localizarmos no presente ao contrários dos antepassados ... constitui a viagem dos dias de hoje, viagem alucinante pelo conflito, desejo, angústia, estado de constante competição, entre outros.
Viver abertamente servindo os outros, alimentando-se de forma coerente e saudável, rir e especialmente manter aquela ligação especial á vida ... e se conseguirmos estarmos na "luz" do presente algumas vezes, então podemos sentirmo-nos um poco mais verdadeiros.
Este meu buda têm muitas e muitas histórias ... faz parte dos meus segredos e do santuário.
Acompanha-me assim como os guias espirituais que me ditam e orientam quando em sintonia me coloco "balanced" e na intuição espero e ajo
Este buda cruza as luzes da vela e faz crescer os raios á sua volta e conduz directamente para mim um potente raio de luz. Dizem do coração ou do chakra do terceiro olho como centros principais na prática da meditação. Julgo que a influência é pelo chakra da garganta, pois aí incide o raio de energia...

este meu buda possui um olhar interior como nunca vi ...
é o que se traduz nas obras primas, quando ficamos a olhar ante algo que está para além de uma explicação simples .. nos ultrapassa. Por vezes consigo apanhar-lhe um leve sorriso ... mas mantêm a sua ligação ao seu interior sem mais me deixar entrar.
Quando não me abstraio, especialmente quando a CONCENTRAÇÃO me engana pela mente e o distúrbio se espalha, mais tarde venho a apanhar a sua face , a do buda, como que num estado ausente e mais distante de mim.
Torna-se então um novo trabalho difícil e árduo de reconquista, de reiniciar pacientemente até comungar de novo ao seu lado.
Bem queria eu de novo "voar" na integração com ele como já me aconteceu. Qualquer dia, estarei a viver melhor o meu presente...trabalho incessantemente para isso, não me projectando e simplificando e não "conflituando", deixando os estereotipos mais amados amordaçados.
O mesmo desejo a todos os que se surpreendem e se deixam estar nos seus estados sublimes do viver naquilo que mais gostam, sentindo a grandeza de estar em sintonia com o presente.
Apesar da absorção e empatia pessoal com o emergentecomplexo, a sintonia com a vida incrementou novamente a minha vida e tenho estado noutro estado.
Se tiver que ser, a vida me há-de conduzir ao Alentejo, nem que seja ao solo, á terra e ao seu cheiro, á vinha e ao silêncio e á palavra simples e aos meus antepassados.

Silveira e Menezes
o efeito borboleta duma palavra fractal