Passar para outros tempos de vida
húmida tarde
restos de memórias no alisar do pensamento
como a saudade no descair do sol
nos sons de outro mundo que por lá já viveu ...
por vezes oiço as árvores, os arbustos e as águas
deste tempo espelhado ... e se alguma vez me tivesse de perder
que tal acontecesse neste campo prenhe de vidas
porque na manhã todos os sons de um mundo
me entram pela cabeça
restos de memórias no alisar do pensamento
como a saudade no descair do sol
nos sons de outro mundo que por lá já viveu ...
por vezes oiço as árvores, os arbustos e as águas
deste tempo espelhado ... e se alguma vez me tivesse de perder
que tal acontecesse neste campo prenhe de vidas
porque na manhã todos os sons de um mundo
me entram pela cabeça
e me vejo .. e me fico
para além deste meu recuo dos tempos ...
para além deste meu recuo dos tempos ...
Quem já não sentiu outros tempos
no restolho e nos prados ?
SM, palavra fractal
uma vez acordei no castelo de Montemor ... chovia nas muralhas e das minhas lágrimas, a chuva me recobria ... amante e amada em tempos húmidos. Depois só o chilreio metido por vales.
A fazer lembrar o arroz e as herdades, e as festas e o trabalho duro das mulheres ...
no restolho e nos prados ?
SM, palavra fractal
uma vez acordei no castelo de Montemor ... chovia nas muralhas e das minhas lágrimas, a chuva me recobria ... amante e amada em tempos húmidos. Depois só o chilreio metido por vales.
A fazer lembrar o arroz e as herdades, e as festas e o trabalho duro das mulheres ...