emergentecomplexo: Ando nas minhas folhas de cálculo

Quando me chega o momento de ter que refazer contas e mais contas pego no nosso excel e começo a fazer os mais miraculosos cálculos, utilizando não só os números como os gráficos e por vezes macros.
É um mundo estranho este de entrar em raciocínio nada empírico, nada subjectivo e com todo o realismo do mais puro racionalismo, da mente puramente matemática. Fique-se-me o prazer de dizer que sou um animal "economicus".
Tenho ao longo dos anos feito trabalhos e contabilidades que depois mais tarde fico a ver como é que fiz aquilo. Por exemplo, houve alturas em que no POC , numericamente confirmei todos os seus itens para cálculos mais precisos, especialmente sobre análise provisional. Hoje não sei já como ?
Indubitavelmente apesar de eu e todos os Portugueses geralmente estarmos unicamente ligados á nossa economia pessoal, digamos caseira, sou constantemente cilindrado por situações onde as operações se cifram em milhões de Euros ou então em USD e suas conversões em constantes alterações especulativas ou de desenvolvimento entre as paridades da Europa e China e Japão e Correia e ...e Singapura e Indía e... entre outras.
No entanto apesar de poder dar a decidir quanto a pareceres, o dinheiro está longe dos meus horizontes ... prefiro a realização e também não o quero na sua acepção de posse obsessiva.
As minhas folhas de cálculo, vulgo folhas microsoft excel são muito mais pequenas mas igualmente preciosas.
Quanto ás folhas de cálculo do País estas estão endémicamente ... endémicas. Prometi desde longa data não me pronunciar politicamente. E mantenho ... não é propriamente o que me dá mais luta, a não ser que seja para construir verdadeiramente uma sociedade aberta e "crescida". Mas como ? Por acaso não estive eu numa fase antes deste governo aparecer, a ouvir falar o Correia de Campos e até a apreciar o que o homem dizia ... para depois o ver na versão seguinte de omnipotente e omnipresente ...será que o têm medo do homem? Neste neste momento apresenta-se como "dispensável com amplos serviços á nação" e já têm um pelouro meritório numa instituição de investimentos qualquer ... desde que de nomeada ... Não nascer na Terra onde se vive?? e espalhar isso tudo por todo o Portugal?? O Guerra Junqueiro, Oh Eça, Oh Fernando, Oh Aquilino , oh Herculano ... O homem não é "bom", qual parfenália dos sempre bem falantes no domínio da falácia e daqueles que em demagogia perduram. Maternidades .... oh homem de Deus, o que pagamos duramente uma vida de 40 anos de trabalho é simplesmente para protegermos os novos e os mais velhos. Insano de insanidade perversa.
Sempre votei em quem mais acreditei ... mas não consigo perdoar os 30 ou mais anos em que permanecemos nesta letargia, onde o país cresce, porque o mundo também cresce, de resto estamos meus amigos como estamos...basta olhar á volta os semblantes e o stress da vida e da luta quotidiana. Não consigo perdoar os políticos ... não consigo mesmo aceitar esta sangria do povo, da população, da sociedade ou do que lhe queiram chamar. O 3º quadro comunitário possui um valor grande de investimento na valorização pessoal e formação ... ou santo Deus, e o que se passou com o 2ª quadro que foi absolutamente demais. Eu dei formação ... e lutei por ela. Novamente a mesma saga?
Ainda hoje uma homem de idade dizia que quem tinha dinheiro .... vivia, quem não o tinha simplesmente morria. No comments. Está instalado na gente de mais idade que o "Governo" deseja que se evaporem ... por causa dos custos. O Estado é o que resulta da acumulação das decisões dos governos ... é o que fica...os governos passam, mas ficamos com o repositório dos 50 anos ou mais do Estado.
Estas são as folhas de cálculo da sociedade Portuguesa ... cujos políticos hoje em dia primam por nunca ser responsabilizados por qualquer acto, mesmo que na maior das incompetências, na maior das impunidades.

As folhas de cálculo passam a ser omissas por aqui. O que me vale é o odor e paladar de um moscatel que me espreita no pé alto de um cálice azul turquesa e me tolda a mente para uma ironia de compreensão dos nossos limites.