o desabafo compensado em escher
(an Eternal Golden Braid) GEB
esta sempre intensa imensa angústia de sentir nos portugueses uma potencialidade tão vasta de valor humano... eu que sempre vivi de mil contactos, vida em vidas ... vejo tristemente que há sempre alguma coisa que ... assim como nos agiganta, também nos tolhe, nos minimiza interiormente, nos torna pequenos ...
será o medo de nos superarmos, será a inveja já anteriormente referida por Gil Vicente ... o que nos tolhe então, não somos solidários .... não nos reconhecemos na nossa história, envergonhamos-nos perante a dinâmica das economias emergentes ... que bom seria sentirmos-nos que nascemos no país mais rico, ou mais inovador, ou mais ... mas não conseguimos majorar o nosso ego até aí ... isso é longe demais...falta-lhe a sustentabilidade.
Visão miserabilista ou não, seremos sempre os eternos ausentes que na penumbra assistimos ao digladiar, á luta ... os fáceis observadores resignados ... fechados para a grandeza da alma, da iniciativa e da dimensão humana...
...quando confrontados com o recheio, com o consumo aí nos sentimos bem! Talvez sejamos os abstencionistas por excelência na solidariedade ?
UMA HISTORIA MAL CONTADA ...
Passei por experiência de quase 14 meses em que ciosamente trabalhei com uma forte e motivada finalidade, quase compulsiva e nesse esforço, criei um conjunto bastante vasto de apresentações PPS nas mais diversas áreas ... em que cada processo criativo em si muitas vezes me deixava completamente exausto...
Já passara algumas vezes por estes sintomas como processos interiores de criatividade, nos quais depois ficam só a memória da execução e o êxtase da contemplação final da obra ... e foi com esta base que fui criando especialmente para mim e também para partilhar com os outros um espécie de network com a dimensão dos amigos, trabalho e família ...
eu sei que estava arriscando ... mas a experiência tinha de ser consumada, vivenciada ... e muitas vezes, não fora o intenso processo interno ....e porventura abandonada. Nada havia a provar, mas a experimentar.
Bastaria um só contacto numa linha de desacordo ou de solidariedade ....ou de outra coisa qualquer ... uma simples manifestação ....mas nada só o silêncio nos mails enviados. As pessoas possivelmente só querem coisas fáceis e não se querem expor a ligações... mas mesmo no mais puro mail simples possuo alguns amigos mestres nesta arte e aos quais conservo ciosamente . Claro que também descobri algumas pessoas na identificação e na compreensão e até no desacordo ...por isso liguei-me a eles ...
experiência das experiências, não me ficou porém a resignação porque tudo tem um tempo de paragem, ficou-me a acção, a tentativa, o labor, a intenção ...a dedicação a mim e aos outros .... e o meu crescendo pessoal.
por isso aquele meu amigo mais velho no outro post me dizia ... vai ...vai para Inglaterra, para a Finlândia, para os EUA ... mas vai ... e já antes um Inglês administrador duma empresa portuguesa em que trabalhei e a quem me refiro com algum carinho me dizia o mesmo... foi com este que aprendi a "gargalhar" ...
Será que temos de partir sempre para sentirmos em nós a grandeza que indiscutívelmente possuímos ....
Será que temos de deixar a mulher, filhos, pais, família e amigos e o mar e as grandes planícies ... para irmos mais além ...
Seremos umas madrastas auto-castradoras que vigiam ciosamente todos os movimentos do tem e do não tem.
Terá sido por isso que duas ou três décadas após a chegada ao Brasil e apesar das muitas leviandades e outros erros de civilização, nos unimos em amor a cerca de duzentas mil nativas numa miscenização que ainda hoje o Brasil se orgulha...Portuguesa e de outros povos também ...
enquanto neste lado outras, as mulheres perdidas no seu fado...na espera inútil de quem partiu e intuitivamente se sente que mais não voltará ... ficavam na espera do desencontro.
experiência das experiências, não me ficou porém a resignação porque tudo tem um tempo de paragem, ficou-me a acção, a tentativa, o labor, a intenção ...a dedicação a mim e aos outros .... e o meu crescendo pessoal.
por isso aquele meu amigo mais velho no outro post me dizia ... vai ...vai para Inglaterra, para a Finlândia, para os EUA ... mas vai ... e já antes um Inglês administrador duma empresa portuguesa em que trabalhei e a quem me refiro com algum carinho me dizia o mesmo... foi com este que aprendi a "gargalhar" ...
Será que temos de partir sempre para sentirmos em nós a grandeza que indiscutívelmente possuímos ....
Será que temos de deixar a mulher, filhos, pais, família e amigos e o mar e as grandes planícies ... para irmos mais além ...
Seremos umas madrastas auto-castradoras que vigiam ciosamente todos os movimentos do tem e do não tem.
Terá sido por isso que duas ou três décadas após a chegada ao Brasil e apesar das muitas leviandades e outros erros de civilização, nos unimos em amor a cerca de duzentas mil nativas numa miscenização que ainda hoje o Brasil se orgulha...Portuguesa e de outros povos também ...
enquanto neste lado outras, as mulheres perdidas no seu fado...na espera inútil de quem partiu e intuitivamente se sente que mais não voltará ... ficavam na espera do desencontro.
As viagens tempos idos são muito diferentes das de hoje ...
DEIXO-VOS ESCHER .... numa Metamorfose genuína .....trabalhada por mim.
DEIXO-VOS ESCHER .... numa Metamorfose genuína .....trabalhada por mim.
SM