a pequena fase que acalento ... por vezes levemente depressiva
é quando os livros se me agarram ás mãos e a música brinca constantemente com os meus ouvidos ... horas a fio dentro dos tempos da minha liberdade consentida...
Como tinha dito há algum tempo comprei e ando a ler de novo o jogo das contas de vidro e a identificar-me com o Luigi Master o Josef Knecht do Hermann Hesse. Este e um outro de paixão pelo futuro " O Mundo em 2025" e ainda o velho relido algumas vezes "O segredo de Okinawa"
respeito absolutamente estes meus tempos como os mais preciosos e curiosamente, apesar das olheiras despontarem e de eu reconhecer o estado, o meu humor e a satisfação manifestam-se constantemente ... sou-o de perfil mais refinado e ando diferente, como se destinos grandes tivesse a satisfazer ...
verdade é que mais me esmero na roupa, no estilo ... é quando o charme mais me assalta e mais retenho no estado.
Enfim coisas de fases ... por vezes levemente depressivas...
um amigo meu disse-me hoje que passo por coisas díficeis sem que os outros percebam ...
paciência pacientemente adquirida em processo de leitura, meditação e música ... é uma forma emocional de viver sem contornar ... passando simplesmente...nos pensamentos mais profundos ligados á nossa existência e á alma das coisas.
restou-me pela forma conduzida em boa parte por mim durante os últimos meses, uma boa notícia da administração ... quem sabe do meu esperar e da minha atenção? Que importância têm isso também ... estou a sorrir ...
Como tinha dito há algum tempo comprei e ando a ler de novo o jogo das contas de vidro e a identificar-me com o Luigi Master o Josef Knecht do Hermann Hesse. Este e um outro de paixão pelo futuro " O Mundo em 2025" e ainda o velho relido algumas vezes "O segredo de Okinawa"
respeito absolutamente estes meus tempos como os mais preciosos e curiosamente, apesar das olheiras despontarem e de eu reconhecer o estado, o meu humor e a satisfação manifestam-se constantemente ... sou-o de perfil mais refinado e ando diferente, como se destinos grandes tivesse a satisfazer ...
verdade é que mais me esmero na roupa, no estilo ... é quando o charme mais me assalta e mais retenho no estado.
Enfim coisas de fases ... por vezes levemente depressivas...
um amigo meu disse-me hoje que passo por coisas díficeis sem que os outros percebam ...
paciência pacientemente adquirida em processo de leitura, meditação e música ... é uma forma emocional de viver sem contornar ... passando simplesmente...nos pensamentos mais profundos ligados á nossa existência e á alma das coisas.
restou-me pela forma conduzida em boa parte por mim durante os últimos meses, uma boa notícia da administração ... quem sabe do meu esperar e da minha atenção? Que importância têm isso também ... estou a sorrir ...
uma pequena história misteriosa
Nuri Bey era um albanês ponderado e respeitado, que casou com uma mulher muito mais jovem que ele.
Uma noite em que regressara a casa mais cedo do que era habitual, um dos seus fiéis servidores aproximou-se dele e disse: « a tua mulher, a tua senhora, tem demonstrado um comportamento suspeito. Está nos seus aposentos com uma arca enorme que pertencia à tua avó, grande o suficente para esconder um homem. Lá dentro deviam estar apenas bordados antigos, mas julgo que agora poderá conter muito mais que isso. Ela não me autoriza, a mim, o teu mais antigo servidor, a inspeccionar o seu conteúdo»
Nuri dirigiu-se ao quarto da esposa e encontrou-a sentada, desconsoladamente, junto da enorme caixa de madeira.
« Queres mostrar-me o que contém a arca?» perguntou.
«Por causa das suspeitas de um criado ou porque não confias em mim?»
«Não será mais fácil abri-la, muito simplesmente, sem prestar atenção aos sentidos sugeridos?»
«Não creio que isso seja possível.»
«Está trancada?»
«Sim.»
«Onde está a chave?»
Ela exibiu-a. « dispensa o criado e dar-te-ei a chave.»
O criado foi dispensado e a mulher entregou a chave retirando-se, com o espírito nitidamente perturbado. Nuri Bey reflectiu durante muito tempo. Chamou, então quatro jardineiros da sua propriedade. Juntos, transportaram a arca fechada, durante a noite até um local afastado e enterraram-na.
O assunto não voltou a ser abordado.
"Quantas vezes deixamos escapar a oportunidade de realizar um trabalho sobre a alma , porque nos precipitamos e passamos directamente às soluções finais, sem parar para apreciar as alusões indirectas? Somos uma sociedade de resultados radicais, ansiosa por actuar e pôr fim à tensão, pelo que perdemos oportunidades de ficarmos a conhecermo-nos a nós próprios a partir do que nos move e dos nossos segredos.
Do ponto de vista da alma, é igualmente importante, talvez até mais, examinar a urgência da curiosidade e da suspeita, permitir que determinadas coisas permaneçam distantes e enterradas.
Em geral, conservamos o nosso poder quando protegemos o poder dos outros.
SM, palavra fractal
