Consciência
conhecimento não é aquilo que aprendemos ... mas sim no que nos tornamos

POPULATION AND METROPOLIZATION

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Gaia e SDi

Gaia e SDi

A Doença da ATENÇÃO

Penso que qualquer pessoa já encarou de frente com o que chamo de doença ... mas desta vez da atenção. Não estou a falar em métodos ou técnicas meditativas, modelos de concentrar o desejo e a intenção para concretizar o que se deseja ou tão somente a atenção sobre o mundo interior e exterior na calma compreensão.
Não estou a falar de nada mesmo ... só desta doença que em certos casos se torna completamente doentia e distrocida.
A sua detecção é sentida quase de imediato, pelas acções de controlo, pela manipulação escondida, por toda uma psicologia que precisa de toda a "atenção" dos outros para viver.
Cada um processa-a de uma forma mais intensa ou primária, outros nas suas cambiantes e nuances e outros mais ainda numa habilidade coincidente com um dom pessoal constantemente usado porque ao gerar compensação e êxito, cria também satisfação e identidade.


UMA OUTRA HISTÓRIA
uma vez trabalhei num local com muitas e muitas pessoas e nessa altura identifiquei 7 indivíduos que na minha observação eram os lideres informais da organização. Cada um com o seu perfil, com a sua autoridade e campo de acção ... cada um observado e respeitado ou temido. Eram 7 as pessoas que aparentemente detinham esse poder sobre todo a vasta composição humana e social da empresa.

Cheguei por vezes a ver pessoas a chorar quando confrontadas com a psicologia acutilante destes 7 magníficos.
Não seria pois anormal que um deles, por motivo diverso me considerasse um alvo e neste caso, essa pessoa possuía a propriedade incrível de conseguir tocar no ponto mais sensível da pessoa. Aquele ponto que mais escondemos de todos ... e só ousamos no nosso pensamento e que todos temos, mesmo que não o reconheçamos. Pois bem, ele dentro da sua especificidade tocou-me igualmente no meu ponto sensível, que se torna irrelevante aqui ...
Nesse momento em que me desfiz ao ser descoberto, decidi demorar o tempo que fosse necessário até descortinar o ponto mais sensível mas agora o dele e sentir nesssa altura a mesma métrica nos olhos dele ... ou seja a métrica do choque ...
Não são maldades, são puramente jogos nas lides humanas, especialmente em ambientes duros ... e assim foi.
Imaginei-o como uma mosca, que depois de ter feito o mal anda arredio ... e deixei-o calmamente, observando a sua curiosidade por mim ir crescendo ... com o tempo, aproximou-se de mim, qual mosquinha curiosa, e eu continuei a ter o comportamento normal de sempre.
Mais confiante começou a falar e fomos tendo umas conversas, poucas mas mais próximas ...
Pensei ás vezes que a distância da mosquinha já estava a menos do meu braço .... mas não era chegado o momento.
A mosquinha voou, voou e rodou á minha volta, já satisfeita, passados largos meses ... e eu fiel a mim mesmo vi com os meus olhos ela tão perto, tão perto, que um só gesto a poderia esmagar.
Acresce dizer que detesto as "vinganças" e os ressentimentos, mas no momento certo em que estava preparado para descobrir o segredo deste meu amigo ... nesse preciso momento tudo se tornou claro, e eu por palavras simples desferi o meu golpe de misericórdia na vítima, líder informal de alto gabarito, que titubeante, sentiu o golpe, sentiu que eu o descobrira e nos olhos dele ....
viu os meus olhos e sorriu ... sorriu de prazer e depois afastou-se para nunca mais me importunar.

A história da doença da atenção é uma outra, grande e imensa ... diria mesmo transversal ...
Não são só aqueles que têm dinheiro e gostam de se sentir adulados, acarinhados...qual sublimação de outras meninices em regato de mãe, não são só aqueles que de idade possuem um grande ego a par de um grande carro qual simulação de pénis .... grande
Não!, existem muitos e muitos exemplos daqueles que apesar de mais simples nos rodeiam nesta teia das "medalhas" do protagonismo e por vezes numa certa falta de humildade sempre patente.
Por mim basta-me o poder falar e ter as pessoas que me queiram ou desejem ouvir...

Um prática internauta ... - nunca, mas nunca escrever um texto com mais de 10 linhas ... em blog
tretas ... desculpem-me a frontalidade .... "paneleirices".

Esta doença da atenção está muito mais disseminada no meio Português do que imaginamos ou não fossemos excelentes pequenos e médios comerciantes ... só isso mesmo.

SM, Palavra fractal