Consciência
conhecimento não é aquilo que aprendemos ... mas sim no que nos tornamos

POPULATION AND METROPOLIZATION

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Gaia e SDi

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Nau Madre de Deus - O Maior saque da história and British people



A nau «Madre de Deus


A história não perdoa e nela o registo histórico - Talvez uma história dos judeus Portugueses na sua imensa capacidade de sobrevivência e fácil negócio, assim como dos grandes negociantes do interior Português.


David S. Landes - A pobreza e a riqueza das Nações.

" Os Romanos tinham um aforismo. Pecunia non olet - « O dinheiro não cheira». As pessoas podem não gostar do modo como ele é arranjado ou da pessoa que o conseguiu, mas gostam do dinheiro e irão aceitá-lo.

Num outro sentido , o dinheiro cheira fortemente e irão aceitá-lo.

Em 1592, a Inglaterra estava em guerra contra Espanha e Portugal, que fora unido á coroa espanhola pelo jogo do casamento e herança. Cerca de 4 anos antes, os Ingleses tinham repelido uma invasão espanhola e puseram a pique as embarcações inimigas ( a pretensa Armada invencível). Agora, uma esquadra inglesa estava a postos ao largo dos Açores para interceptar e capturar navios espanhóis provenientes do Novo Mundo, talvez carregados com tesouros do México ou Peru, quando lhe surgiu uma nau Portuguesa. Era a MADRE DE DEUS, de regresso das Índias ".

Era maior que qualquer navio em que os ingleses já estivessem posto os olhos: 165 pés de comprimento, 57 pés de boca, 1600 toneladas, três vezes o tamanho da maior embarcação existente na Inglaterra; sete cobertas, 32 canhões e outras armas, superestrutura em talha dourada; e porões repletos de tesouros.

Ali estava a matéria-prima dos seus sonhos - arcas abarrotadas de jóias e pérolas, moedas de ouro e de prata, âmbar mais velho do que a inglaterra, peças do mais fino tecido, tapetes dignos de um palácio, 425 toneladas de pimenta, 45 de cravo da Índia, 35 de canela, 3 de macis, 3 de nós-moscada, 2,5 de benjoin (resina balsâmica, altamente aromática, usada como base para perfumes e preparados farmacêuticos), 25 de cochinilha (corante feito dos corpos secos das fêmeas de um insecto encontrado em climas semitropicais), 15 de ébano. Mesmo antes que o comandante da esquadra inglesa pudesse tomar a presa a seu cargo, a sua alvoraçada tripulação já tinha atulhado os bolsos com tudo o que era possível.

Quando o navio apresado entrou no porto de Dartmouth, destacou-se muito para além dos outros navios e dos telhados das pequenas casas ao longo do cais. Comerciantes, correctores, vigaristas, batedores de carteiras e ladrões surgiram de muitos quilómetros em redor, vindos até de Londres e de mais longe, atraídos como abelhas para o mel - para visitar o barco (os pescadores locais trafegaram incessantemente, e por alto preço, ente o barco e a margem) e procurar marinheiros bêbados nas tabernas e espeluncas, com a intenção de comprar, ROUBAR, furtar e saquear a presa.
Pela lei inglesa, uma grande parcela dos bens apreendidos era devida à rainha e, quando Elizabeth soube dos bens apreendidos, mandou Sir Walther Raleigh até lá para resgatar o seu dinheiro e punir os saqueadores. « TENCIONO DEIXÁ-LOS TÃO NUS COMO ESTAVAM AO NASCER», prometeu Sir Walteer, « POIS SUA MAJESTADE FOI ROUBADA E DAS MAIS RARAS E VALIOSAS COISAS».
Quando Sir Walter ficou senhor da situação, um carregamento avaliado em meio milhão de libras - quase metade de todo o dinheiro do Erário - tinha sido reduzido a 140.000 libras.
Mesmo assim, foram necessários dez cargueiros para transportar o tesouro, contornando a costa e subindo o Tamisa até Londres.

OS INGLESES APREDERAM OUTRA LIÇÃO COM O MADRE DE DEUS. QUANDO, ALGUNS ANOS DEPOIS, UM RICO NAVIO APRESADO FOI CONDUZIDO AO TAMISA PARA SER DSCARREGADO, OS HOMENS QUE EXECUTARAM A TAREFA RECEBERAM COMO ROUPA DE TRABALHO « gibões de tela sem bolsos».



Madre de Deus foi um navio português de grande tonelagem, que fazia a Carreira da Índia no século XVI.
De acordo com o historiador David Landes, "era maior do que qualquer navio que os ingleses alguma vez tinham visto", "três vezes o tamanho do maior navio em Inglaterra".
Em 1592, em viagem de regresso da Índia para Portugal, carregado com centenas de toneladas de especiarias, jóias, pérolas e outras cargas preciosas, foi capturado por um esquadrão inglês ao largo do Arquipélago dos Açores e conduzido ao porto de Dartmouth.
O valor estimado da carga equivalia à metade das finanças públicas inglesas. No entanto, os roubos ao espólio do navio atracado naquela doca britânica fizeram com que a Coroa acabasse por receber apenas uma fração daquilo a que tinha direito.
A raínha Elizabete I enviou Sir Walter Raleigh para pôr cobro aos roubos e colectar os impostos. De acordo com Landes, "juntamente com o resgate de Atahualpa, [o Madre de Deus] foi provavelmente o maior saque da história. E tal como o resgate de Atahualpa, foi o criador de um apetite imensamente potente. Este sopro de riqueza, esta premonição das riquezas do oriente galvanizou o interesse inglês por estas terras distantes e colocou o país (e o mundo) num novo rumo."



A nau “Madre de Deus”, construída em Lisboa em 1589, foi capturada por corsários ingleses quando regressava da sua segunda viagem à Índia. Após seis horas de combate, o imponente navio é tomado. O procedimento habitual, à época, ditava que se fizesse o transbordo das mercadorias e se deitasse fogo. Contudo, em 1592, os corsários ingleses ficaram tão impressionados com o tamanho da nau (com cerca de 1000 toneladas, enquanto um navio inglês rondava as 350), que a rebocaram para Inglaterra. Aqui a nau portuguesa foi exibida e estudada com grande pormenor. A nau “Madre de Deus” de enormes dimensões para a época, privilegiava, a par da navegabilidade, um considerável espaço de carga que tornasse rentável a carreira da Índia, pelo que navios do seu género rapidamente se tornaram presas apetecíveis para corsários e piratas que então começavam a rondar esta rota.


Sede da Revolução industrial ... que pequenos e grandes eram os ingleses na altura dos Descobrimentos. Que esperar da condição humana que foi a nossa também. Certeza tenho eu da qualidade do comércio feito pelos Portugueses ... resta saber se não foram principalmente os judeus Portugueses e os Portugueses do interior a fazê-lo.

Assim testam os documentos mais antigos . Sigo curiosamente há muitos anos a histórias dos judeus Portugueses tal delação e a inveja que se instalaram no modus vivendis da antiga Lusitânia. Recorda-se que foi expulso o consul que pela traição abateu milhares de Lusitanos pela promessa e engano que criou, mais tarde expulso pela cúria romana e que foi Viriato que não acreditando nos planos de pacificação romana, organizou e depois também sucumbiu pela denúncia. Mal da humanidade desde os tempos ancestrais ... e imemoriais do género humano, também Português.

Maldita por todos os tempos a Inquisição na vida dos homens.
Quando uma vez disse a um dos meus tios que tiveramos família alguêm da inquisição, ficou pálido e os mais diversos impropérios foram lançados.. estancou a conversa e cortêsmente disse-me "merda" Cala-te e assim fiz. Decididamente a igreja entra e não entra na família...ou os homens dela.
SM, palvra fractal